
O silêncio manchou outro canto da cama
nos vãos de teus falsos enlaces
Movido aos borbulhões de teu fogo; Chama.
na ruptura de tuas ínfimas faces
Que te cravo minhas unhas desgastadas
e devolva a lembrança tua
dos solavancos de nossas almas esgotadas
Encontres em mim, a cobiça crua
Tua máscara desprende ao passo que te despido
és meu anjo caído, nu em meu anfiteatro
encene teu prazer leitoso; ávido
Não! Vai sem receio
De ti, sobra apenas uma rosa
Vai e não petrifica
Deixa ficar onde eu quero, sem teus venenos
Poupa de tua cerne que dilacera
Deixa ficar escondida sem teus anseios
Desista, de atiçar a quimera
Tira teus pés dos meus sonhos
Vai, Menina; e não olha.
.Larissa Cavadas.
10 comentários:
Olá!
linda sua poesia.
e o vestibular? acaba. e a vida começa. juro. por mais impossível que pareça agora.
:)
Sô
para de fazer poesia e vai estidar...hahahhahahhaha...brincadeira...
Ta ótima...bjão...
Parabens mesmo, me encantou.
Abracos
No mundo dos indivíduos, sonhar a dois parece interditado. E a cama, una, tem dois cantos.
Que se faça o diálogo:
" - Me ensina a não andar com os pés no chão."
Bela poesia. Me fez refletir.
E obrigado pela visita.
Beijo!
"vai e não petrifica"
conheço gente precisando ler isso, rs*
beijos, querida
MM.
Cadê seu livro?
Eu gostei de verdade desse. Lindo!
Pode parecer pretencioso dizer tal coisa: mas na cama toda e qualquer máscara se dissolve.
Assim como até emsmo um poema que deixa de possuir sangue porque na cama ficou cansada.
suas palavras são fortes e ao mesmo tempo sutis, tem uma magia que as envolve, gostei muito...
quanto ao seu comentário na postagem "Pressa de Amar", é de minha autoria sim, e Hélio Pinto Ferreira foi um poeta famoso em minha cidade, São José dos Campos...
tenha um ótimo Natal!
bjs
obs. estou com um novo blog, Conceitos são Reflexos:
http://conceitossaoreflexos.blogspot.com/
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