em fitas de seda
desfazer a face
desatar veredas
se tornar o fio
e o tempo enlace
repousar o não,
mãos ou encaixes
veias, capilares
carreguem meu rubor
já fugiu ao rosto
já se foi vermelho
paralíticos
fios de seda
em nós, tantos eusespalhados num só
Lucas Santana