VIVA; LIVRE;
MINHA.
Quero me perder

nessa falta de limite
que consome;
Porque sou artista
do meu povo
do meu canto
O meu verbo é mutável
e se move
singelo;
Eu quero trair
toda uma tradição
fadigada;
Eu quero sonhar
como sonham os ingênuos
como se arriscam os burros
Vou dançar
qualquer melodia tola
e me debruçar
no vento;
Me leve, LEVE!
.Larissa Cavadas.
11 comentários:
Olá larissa...que belo poema...livre, leve e santo, como tudo tem que ser, acordar e escrever, ou quem sabe, dormir e sonhar, para noutro dia viajar...
Adorei, simplesmente belo...
Lindo, Larissa!
Você está escrevendo cada vez melhor, viu?
Parabéns!!
Ah, cmo eu tenho saudades da minha ingênuidade...
podia sonhar, arriscar, sem me preocupar... Hoje, tento apenas ter eperança, haha.
Seus textos tão ficando cada vez melhor ^^
Primeiramente, Obrigado pelo comentário lá no blog, Larissa.
Em segundo lugar...
Nossa! Que maravilha de poema. É assim que me sinto também, muitos momentos de inspiração, desejos e revolta.
Continua nessa luta! Poetas são os que mais sofrem.
Experiência própria. rsrs
Abraço!
q lindo poema, leve, doce..larrisa.
da vontade de dançar.
;*
Fascinantee!!!!Bjuus
gostei tanto... falou o que eu queria dizer mas nao soube.
blog legal. simples e tão rico.
beijo
Melhor forma de trair-se é deixar que ov erbo não seja mutável. Cale-o dentro de sua arte : a poesia vive cá fora
é só um tempo de enlouquecer..
tão belo! e o título então..realmente fez de cada palavra, um organismo vivo.
'Vou dançar
qualquer melodia tola
e me debruçar
no vento;
Me leve, LEVE!'
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