sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Orgânico

Eu quero minha arte
VIVA; LIVRE;
MINHA.

Quero me perder
nessa falta de limite
que consome;

Porque sou artista
do meu povo
do meu canto

O meu verbo é mutável
e se move
singelo;

Eu quero trair
toda uma tradição
fadigada;

Eu quero sonhar
como sonham os ingênuos
como se arriscam os burros

Vou dançar
qualquer melodia tola
e me debruçar
no vento;

Me leve, LEVE!

.Larissa Cavadas.

11 comentários:

Matheus O. Lemes disse...

Olá larissa...que belo poema...livre, leve e santo, como tudo tem que ser, acordar e escrever, ou quem sabe, dormir e sonhar, para noutro dia viajar...
Adorei, simplesmente belo...

Casé Uchôa disse...

Lindo, Larissa!
Você está escrevendo cada vez melhor, viu?
Parabéns!!

thiago almeida disse...

Ah, cmo eu tenho saudades da minha ingênuidade...
podia sonhar, arriscar, sem me preocupar... Hoje, tento apenas ter eperança, haha.
Seus textos tão ficando cada vez melhor ^^

Isaque Criscuolo disse...

Primeiramente, Obrigado pelo comentário lá no blog, Larissa.
Em segundo lugar...
Nossa! Que maravilha de poema. É assim que me sinto também, muitos momentos de inspiração, desejos e revolta.
Continua nessa luta! Poetas são os que mais sofrem.
Experiência própria. rsrs
Abraço!

(marta silva) disse...

q lindo poema, leve, doce..larrisa.
da vontade de dançar.
;*

Dayane disse...

Fascinantee!!!!Bjuus

Marília Macedo disse...

gostei tanto... falou o que eu queria dizer mas nao soube.

blog legal. simples e tão rico.

beijo

jonas Urubu disse...

Melhor forma de trair-se é deixar que ov erbo não seja mutável. Cale-o dentro de sua arte : a poesia vive cá fora

é só um tempo de enlouquecer..

anita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
anita disse...

tão belo! e o título então..realmente fez de cada palavra, um organismo vivo.

babi disse...

'Vou dançar
qualquer melodia tola
e me debruçar
no vento;

Me leve, LEVE!'