quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Lábios em Pó


Levo comigo um punhado de areia
do vento obstáculo me torno também vítima.
Me carrego com meu fardo arenoso.
Tanto insiste em escapar
tão rápido retorna às mesmas mãos úmidas

as palavras secam aos lábios

e o deserto se forma

o que não foi dito me encobre
soterrado.

me sinto seco
sequidão bege
sem fim
rachado.

Lucas Santana

7 comentários:

Larissa Cavadas disse...

do caralho.
Lindo layout :D

Greicinha disse...

Gostei do texto, do desenho...
Tá lindo

Parabéns!!!


Bjjjjus
^^

Dayane disse...

Lindo,lindo!!!

Bjuu

;**

jonas Urubu disse...

talvés seja um fardo carregar-se como um fardo arenoso, e dessa areia beber, o precipício que é saltar de fora a dentro é olhar-se no espelho.

Já disse em outra oportunidade que teus escritos são densos, porque carregam na gênese o desconhecido e todas as dores não estão só nas carnes.

^^

Harry disse...

Bah muito tri...
Contia assim,quero ler mais hehe

Unknown disse...

Que coisa!!!!!!
Como tem talento nosso garoto...
Pena não ter querido estar na Aula-xou.
VC é um ARTISTA.
Bjo.

Unknown disse...

urruuuuuuuuuuuu =]